terça-feira, 3 de abril de 2012

Barça, Milan e a arbitragem


Quartas de final da UEFA Champions League, principal torneio de clubes do mundo. De um lado, o favorito Barcelona - atual campeão e melhor time de futebol do planeta. Do outro, o não menos importante Milan, segundo maior campeão do velho continente, com sete títulos.

De ambos os lados craques que defendem as principais seleções. No Barcelona, além da base da seleção espanhola, campeã do mundo em 2010, o melhor jogador da atualidade, o argentino Lionel Messi. No time italiano, jogadores consagrados e também campeões por onde passaram, casos de Ibrahimovic, Robinho, Seedorf e Nesta.

Pelo momento vivido pelo Barça, seguramente desde a chega de Pep Guardiola há quatro temporadas, pelos resultados e graças ao futebol apresentado, nove entre dez pessoas apostavam em uma vitória da equipe da Catalunha. Particularmente, eu acreditava em um jogo dominado pelo Barça, mas com o Milan, em contra-golpes, mostrando perigo e podendo marcar gols.

Vale lembrar que na primeira partida, em Milão, a esquadra rossonera segurou o Barcelona e o confronto terminou 0x0. Ou seja, na Espanha, empate com gols classificaria o Milan - por este ser o primeiro critério de desempate, gols marcados fora de casa.

Mas entre os dois adversários de hoje estava o árbitro da partida, o holandês, Bjorn Kuipers. O que já era difícil para o Milan, visto que o Braça já dominava o jogo com menos de dez minutos, ficou ainda pior após dois pênaltis discutíveis marcados para o Barcelona. Messi não desperdiçou as cobranças.

Na bola, ou melhor, sem contar os pênaltis, a partida teve um gol para cada lado: Nocerino para os italianos e Iniesta para os catalães.

Não acredito que tenha havido qualquer influência do Barcelona - compra de juiz, ou qualquer acerto por fora - para a arbitragem ruim e discutível. O que é de se lamentar é que um jogo tão importante como este - e tantos outros, mesmo os menos importantes -, assistido por milhões de pessoas em todo o planeta tenha um desfecho definido pelo apito de um homem, e não pelos jogadores das duas equipes, no caso, alguns dos maiores craques do futebol atual.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Valeu!

Acredito que a maioria das coisas na vida gire em torno de ciclos. Mesmo a própria vida é um ciclo. Estamos aqui na Terra por tantos anos, e depois não estamos mais. Simples assim.

Pessoas com quem estamos, pessoas que vemos, que saímos, que namoramos, que discutimos, que brigamos, que encontramos, que cumprimentamos, que mantemos uma amizade, que trabalhamos junto, enfim, entendo que muitas dessas relações sejam baseadas e aconteçam por períodos. Pois, mesmo querendo estar próximo, dificilmente estaremos perto de todos e, com toda a certeza, aquilo que passou, já passou.

Neste último ano, 2011, aprendi muita coisa, em relação a centenas de coisas. Tanto na parte de relacionamento com as pessoas, quanto na parte profissional.

Entre tantas coisas, tive a oportunidade de trabalhar no segundo maior canal de televisão do Brasil, o SBT!

Acho que quando a gente passa por um lugar, e trabalha lá, ou vive lá, ou fica lá, ou faz alguma coisa lá - que entre em contato com pessoas, coisas vivas e tudo -, a gente acaba deixando um pouco do que nós somos e levando outras coisas também. Lições, de certa forma.

É mais um ciclo que termina. Não é o fim, com toda a certeza.

Mas como disse, são ciclos, e amanhã posso voltar ao SBT, ou estar em outro lugar, mas com certeza vivendo um outro ciclo.

Mas é isso. Saio com sentimento de dever cumprido.

E, na verdade, muito do mais do que ficar escrevendo um monte de coisas e pensamentos, gostaria de usar essa mensagem para agradecer todo mundo com que trabalhei, - direta ou indiretamente -, colegas, chefes e “estagiários”.

Saio aprendendo muito mais do que eu sabia sobre o jornalismo, sobre os jornalistas e o que é uma redação. E espero ter ajudado à todos da melhor forma possível e ter contribuído para melhorar alguma coisa no que foi possível .

É isso, muito obrigado à todo e nos vemos!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Santos 0x4 Barcelona

Termina a final do Mundial de Clubes e, além dos quatro gols do Barcelona, alguns pontos revelam por que o Santos perdeu de forma tão natural e fácil.

Primeiro, mas não definidor, o Barça é atualmente o melhor time do mundo e marca época - como fizeram o Santos de Pelé e o Real Madrid de Di Stéfano, por exemplo. Porém, como qualquer equipe de futebol, o time catalão não é imbatível.

Talvez por acreditar que pudesse encarar o Barça, o Santos não entrou para jogar com a vontade e a atenção necessárias. Em 2005 e em 2006, São Paulo e Internacional jogaram pior que seus adversários europeus na final do Mundial, mas, querendo vencer e jogando por uma bola, buscaram o título!

Terceiro ponto, Muricy Ramalho errou. O Barcelona é um time recheado de craques, mas um jogador em especial é gênio - ou quase isso. Messi não sofreu marcação individual durante a partida e contra a pesada e mediana zaga do Santos teve liberdade para tabelar, dar passes e marcar gols. Se Muricy tivesse acertado na escalação e no posicionamento do time, a tarefa já seria difícil. Errando, então, decidiu o campeonato para o time da Catalunha.

O zagueiro Durval fez uma partida ridícula e falhou nos dois gols iniciais do Barça, o que definiu o confronto nos primeiros 25 minutos.

P. H. Ganso fez uma partida digna de um gênio veterano - ou seja, não fez nada. Lembrou Rivaldo e o ex-craque santista Giovanni em seus último momentos no futebol. Mas com um problema, Ganso tem 22 anos e mostrou a mesma bola que jogadores que estão chegando nos 40. Com o perdão do trocadilho, Paulo Henrique tem talento, mas está lento. Não é jogador para dar três toques de calcanhar por jogo e só, tem que acordar pois tem potencial para ser um dos grandes camisas 10 do futebol mundial.

Neymar. A Jóia da Vila é muito boa e decide tudo por aqui. Com a partida ainda 0x0 teve duas arrancadas para pensar em uma investida ofensiva para o Santos, mas nas duas vezes tentou atravessar os marcadores do Barça como se jogasse contra os defensores do Santo André, do Figueirense, do Naviraiense ou da Ponte Preta e, claro, não deu em nada. Qualquer comparação com Messi, ainda, é um total exagero.

Outra questão do jogo esteve na postura não ofensiva do Santos. O time que não sabe defender nem dentro do futebol brasileiro, foi contra sua vocação e tentou se defender diante de um dos times mais atacantes e eficientes do futebol mundial. Se tivesse atacado seria difícil, mas defendendo - errado, como foi - e sem a vontade necessária, não houve como vencer.

Da parte do Barcelona fica o exemplo, para o Brasil e para o mundo, de como se jogar e gerenciar o futebol. Ofensivo e criativo desde as categorias de base, o Barça marca uma era. Estamos vendo o Barcelona de Messi!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Acredite, um dos melhores que eu vi!


Ainda em tempo, volto ao blog com o ânimo de quem tem muitas ideias e deseja escrever.

Dezenas poderiam ser os temas desse post (de retorno), mas, na sequencia, escreverei sobre Dejan Petkovic.

Por quê?

Simplesmente porque esse futebolista de quase 40 anos de vida, que retirou-se profissionalmente dos gramados a menos de um mês, foi um dos melhores jogadores que eu vi. Acredite, no estádio, Petkovic foi um dos melhores que pude ver!

Comecei a guardar na memória quem era Dejan Petkovic em 2001, na final do Carioca. Como bom paulistano, nunca acompanhei direito o Campeonato Carioca, mas me lembro como aquele golaço de Pet - tantas vezes repetido, até hoje - contra o Vasco, me marcou. Aos 43 minutos do segundo tempo, em um Maracanã lotado. Bola no ângulo e a taça, que já estava na mão do grande rival, foi para as mãos do Rubro-negro.

Aquela perfeição, a curva da bola sobre a barreira e o gol! No ângulo! Golaço!

Os braços abertos de Petkovic, a euforia, a festa da torcida e dos jogadores flamenguistas - que nada mais foram do que espectadores privilegiados por poderem estar dentro de campo em um momento como esse. Se Dejan Petkovic só tivesse feito isso em sua carreira, já mereceria um lugar no hall dos grandes futebolistas da história.

Mas o sérvio, nascido ainda na antiga Iugoslávia, foi muito além.

O que me parece mais incrível na história de Petkovic é o fato dele ser europeu e ter vindo jogar aqui no Brasil. Outro dia vi uma entrevista dele no Sportv, onde disse que ao fazer seus primeiros jogos pelo Vitória da Bahia, pensou: “sai do Real Madrid e vim parar aqui?”.

Exatamente, como um cara saído da Iugoslávia, passa por Real Madrid - um dos maiores clubes do mundo - e vem parar no Brasil - e mais, após ficar um tempo gosta, vai para o Flamengo e vira ídolo de um dos maiores clubes do país, e segue no futebol verde-amarelo - ? Realmente não entendo, ainda mais em um mundo do futebol onde só se faz o caminho inverso - da América do Sul para a Europa.

A saga de Petkovic no futebol é quase utópica.

Depois da magnífica passagem pela Gávea no inicio dos anos 2000, Pet passou por outros clubes nacionais, como Fluminense, Vasco da Gama, Santos, Goiás e Atlético-MG.

Sempre sabendo o que fazia com a bola, capitão, líder em assistências e cobrando faltas com perfeição.

Quando pareceu estar acabado - não de forma negativa, mas apenas pela idade -, Pet ressuscitou duas vezes no futebol!

O retorno ao Flamengo em 2009 foi coroado com o título brasileiro. O experiente jogador foi fundamental. Junto com Adriano, o Imperador, Pet carregou um time mediano ao hexacampeonato nacional. Palmeiras e São Paulo vacilaram naquele ano, mas sem a visão de jogo de Petkovic provavelmente o resultado do campeonato seria outro.

A segunda volta do sérvio foi esse ano, 2011, ao realizar sua despedida do futebol em uma partida oficial válida pelo Brasileirão 2011.

É incomum - para não dizer utópico mais uma vez -, um jogador retornar após quase um ano parado e se despedir em um jogo oficial. Mais que isso, jogando bem, mostrando que ainda, apesar dos 38 anos, conseguiria ser melhor do que a maioria dos futebolistas em atividade. Nos 45 últimos minutos que teve, em um Flamengo x Corinthians, Petkovic arrebentou!

Homenageado, Pet se despede dos gramados e vai direto para a história.

domingo, 18 de julho de 2010

12:21

O tempo não tem explicação, é efêmero e eterno, simples assim. Noção de tempo não existe, primeiro, pelo simples fato de que uma pessoa nunca saberá como a outra sente o passar do tempo, e, também, porque o tempo passa, de fato, de forma diferente para cada um de nós.

Certa vez alguém escreveu que uma noite pode ser muito longa, e que, por outro lado, uma vida pode ser curta. Aí existe uma contradição clara, no entanto, uma contradição seguramente coerente. Quantas vezes a gente não olha para o relógio e torce para ter – mesmo longe de realmente ter qualquer posse sobre o tempo – alguns minutos a mais. Mas, parafraseando outro poeta: o tempo não para.

O planeta está aqui desde sempre, ou melhor, desde muito antes de nós, aqui aparecermos e, hoje, sermos o que somos.

Depois da formação do planeta e de toda a evolução, - tempo esse inexplicável e quase incompreensível - até os dias de hoje, os humanos finalmente se estabeleceram, venceram como raça soberana em relação aos outros animais, e passaram, a partir desse domínio, a se desenvolver no planeta, extraindo tudo o que fosse necessário para suas vidas e civilizações. Contudo, ao passar do tempo, grupos de pessoas criaram vilas, aldeias e cidades, formas de governos, ideologias, lideranças, ídolos, Deuses, religiões, guerras, morte, a dor e a culpa.

Atualmente, nosso grupo que, mesmo se sentindo dono do planeta, está aqui a pouco tempo – principalmente se pensarmos em relação aos bilhões de anos que tem a Terra -, utiliza todas as maravilhas naturais da forma como quer, escraviza outras pessoas e animais – em uma industria de morte -, extrai de forma desordenada e inconsequente os bens da terra – petróleo e água, por exemplo. Enfim, claramente estamos tentando acabar com toda uma evolução decorrente de muito antes de nossa raça. Cidades superpopulosas, toneladas de lixo, queimadas, guerras, entre outras coisas, estão destruindo o planeta que por sua vez, como pensam alguns, já está tomando attitudes contra nossa falta de consciência – por meio de terremotos, vulcões e tsunamis. Se os eventos climáticos são mesmo um aviso do planeta, nós seguimos dando de ombros e não dando atenção. A exploração desenfreada continua, e continuará, pois os interesse pessoais muitas vezes comandam o pensamento das massas.

Voltando ao tempo, fato é que ele não parou desde o início desse texto, aliás já estava correndo desde antes disso, e muito antes. Não importa quem esteja nascendo, ou quem quer que morra – até mesmo o nosso planeta, que provavelmente um dia deixará de existir – a certeza é: o tempo segue, não para, e continua.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não, meu amigo, o Uruguai não ganhou nos pênaltis

Caminhando de volta para casa, pouco depois de assistir o confronto entre Uruguai e Gana pela Copa do Mundo, escutei, de passagem, uma rápida descrição que um homem fez para outro sobre a partida válida pelas quartas-de-final. De forma simples ele definiu o jogo com as palavras: “O Uruguai ganhou nos pênaltis”.

No exato instante em que ouvi o comentário discordei completamente. Os minutos finais da partida não foram comuns, foram muito mais que um simples “o Uruguai ganhou nos pênaltis“. Fora toda a tensão que já é uma prorrogação em Copa, teve quase gol contra, bola tirada em cima da linha, defesas difíceis, cabeçadas passando rente a trave, enfim, várias coisas que fizeram do final de partida algo fora do comum.

Sem duvida, o melhor lance foi o último, e seus conseqüentes desdobramentos. Gana atacava mais e melhor, queria o gol. Bola metida na área, bate-rebate, cabeçada, tentativa de soco, chute, ponta-pé, bola tirada sobre a linha uma vez, cabeçada de novo e na hora do gol da classificação de Gana para uma inédita semifinal de Copa do Mundo, Luisito Suárez fez a, indiscutível, mais importante defesa do ano de 2010.

Abro um parênteses. Provavelmente, lendo, alguém poderá dizer: o Uruguai não só ganhou nos pênaltis - concordando com a pessoa que fez o comentário inicial do texto -, como ainda venceu sem méritos, pois um jogador de linha evitou com as mãos um gol adversário, o gol que fatalmente eliminaria a Celeste - ou seja usou de anti-jogo, de anti-desportividade, de anti-futebol, para tirar vantagem.

Mais uma vez discordo. Nada impede que Suárez faça o que fez para evitar o gol adversário. Ao colocar a mão na bola, e fazer a mais importante defesa da Copa evitando o gol que eliminaria a sua seleção, Suárez sabia o que esta fazendo. Tentou salvar o Uruguai e sabia que seria expulso.

Salvou o Uruguai e foi expulso.

Cartão vermelho indiscutível. O atacante Suárez, artilheiro do time, trocou a sua possível participação numa semifinal de Copa do Mundo - que obviamente, caso a bola entrasse no gol não se concretizaria, faltando quiçá um minuto para o termino do jogo -, pela chance improvável de, o Uruguai, mesmo com um pênalti contra no ultimo lance da prorrogação, ter a chance de disputar a semifinal da Copa e mais uma vez - depois de mais de meio século - sonhar em ser campeão do mundo.

Aí entra outro fator, que ajuda e atrapalha quem gosta, joga e vive o futebol: a sorte (ou azar). Pênalti para Gana, o Uruguai estava fora da Copa. Muslera, o goleiro da Celeste Olímpica teria de fazer um milagre de verdade, ainda maior do que o já feito por Luís Suárez. Ou Muslera, ou a trave, teriam de parar a bola. Pancada de Gyan, o tiro explodiu no travessão...

Suarez expulso, triste e chorando por ter feito o que deveria fazer, mas sabendo que a chance de sua seleção no Mundial era mínima, vibrou mais do que com qualquer um de seus gols anotados durante Copa.

Fim dos 120 minutos. Agora sim teríamos os pênaltis. Contudo, Gana já estava derrotada. Ainda houve tempo para Muslera defender dois pênaltis, mal batidos por Gana, e para Sebastian “El Loco” Abreu converter a ultima penalidade, de forma que só seu apelido explica, e colocar a Celeste Olímpica em mais uma semifinal em sua rica história no futebol.

O sonho uruguaio - é claro - é ser campeão. Mas na verdade pouco importa, ou importará, o resultado do jogo semifinal diante da Holanda. O Uruguai já provou para o futebol que renasceu.

domingo, 16 de maio de 2010

O campeão voltou


Desde que o alemão Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Formula 1, anunciou seu retorno as pistas, foi gerada uma expectativa sobre como um dos melhores pilotos da história se comportaria dentro do cockpit após 3 temporadas parado, com 41 anos de idade nas costas e contra uma safra de pilotos jovens, campeões e muito bons.

Vale lembrar que antes de assinar o contrato com a Mercedes, o alemão foi cogitado para assumir o posto do acidentado Felipe Massa na Ferrari, no meio da ultima temporada. Entretanto, Schumacher - que apesar de aposentado ainda fazia parte da Scuderia Ferrari - também não estava apto para voltar as pistas de F1, pois apresentava uma lesão no ombro, fruto de uma queda de moto.

Assim, após o quase retorno no meio de 2009, a expectativa da volta de Schumi tomou conta do tema Formula 1. No final do ano passado o heptacampeão rompeu ligações com a equipe italiana e foi anunciado como piloto da nova Mercedes (ex-Brawn GP), onde trabalharia com o inglês Ross Brawn, velho conhecido dos tempos de Ferrari.

Contudo, após seis corridas boas, mas sem brilho - o que é pouco para Michael Schumacher -, em uma única manobra, Schumacher mostrou porque é - foi e continua sendo mesmo depois de ter sido (parafraseando Armando Nogueira sobre Pelé) - um dos maiores e mais geniais de todos os tempos com o volante.

Na ultima curva do GP de Mônaco - a pista mais apertada da categoria, onde qualquer erro mínimo corresponde a uma batida no guard-rail -, em uma fração de segundo o alemão foi perspicaz e inteligente, aproveitou a saída do safety-car e a bandeira verde para colocar seu carro num espaço mínimo e assim, numa demonstração de arrojo e habilidade, deixar para trás Fernando Alonso e conquistar a quinta posição.

No entanto a manobra de Schumi foi considerada ilegal pela direção de prova. Resultado: depois da corrida Alonso recuperou a quinta colocação, perdida na pista, e o alemão, punido severamente, ficou fora da zona de pontuação.

Certo ou errado, bandido ou mocinho, Schumacher sempre foi assim. Um gênio.

O bicampeão Alonso, que é um dos melhores dos últimos tempos, não sabe nem como, nem por onde foi ultrapassado. Mas com toda certeza, sabe muito bem quando e por quem: na última curva de Mônaco, pelo heptacampeão Michael Schumacher.